Análise #psicológica, #romântica do filme de #WoddyAleen Meia Noite em Paris

            Meia Noite em Paris,é um filme maravilhoso que nos leva a uma visão de mundo cheio de fantasias e sonhos de uma Paris em plena Belle Époque, onde vários teóricos dizem ter sido o auge parisiense de charme, glamour e romance.


            Gil (Owen Wilson) vive em um mundo paralelo cheio de sonhos e desejos nostálgicos de uma época que já se foi, à década de 20 e a Belle Époque. Nele pode-se ser feita uma análise psicológica dos desejos de seu autor e diretor Woody Allen, uma projeção freudiana, que se dá em uma vontade representada em Gil de voltar à outra época vista como mais pura, menos vil (degradante, banalizada).  
“- Ahh, pensamento digno de homens românticos no sonho de estar com a ser amada em sua mais alta performance em meio a um tempo de prosperidade, alegria e felicidade que emana (nasce, contagia) o espírito por cede de um grande amor em uma dimensão ilusória.”


            Isto é, viver em um período marcado por transformações nos modos de pensar e viver o cotidiano, cheio de inovação, beleza e paz e expressão de um clima intelectual e artístico. Como visto no filme Gil realiza seu desejo de conviver com astros, artistas renomados como Salvador Dalí, Toulouse Lautrec, Enest Hemighay, Zelda e Scott Fitzgerald, Pablo Picaso, Gertrude Stein, Cole Porter, Henri Matisse e Luis Buñel.



            “- Vale uma reflexão: vale à pena largamos nossa vida presente em prol do que já se foi? Deixamos de viver o aqui e agora para nos vislumbrar e ficar em um passado remoto com suas belezas, mas claro também mazelas? Ou melhor, ter uma boa experiência com o passado, mas canalizar esse desejo procurando o bom do presente?”
             Vejamos a conclusão dada pelo filme e por mim aperfeiçoada: apesar de podemos viver o passado, temos que conviver e saber lidar com nossa vida atual com seus brilhos, romances e fantasias, transformando-os o que já se foi em uma experiência boa que vale sempre a pena recordar, refletir e dar uma nova reflexão que pode ser bastante útil nas diversas situações cotidianas, pois o problema que vivi ontem e aprendi a lidar, pode ser similar com o de hoje, mas diante de um novo contexto bio-psico-social, cabe-nos resignificá-lo.







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 Felipe Rosenberg (@rosenbergfelipe) 
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Atualização:
Análise do Filme Meia Noite em Paris segundo um viés mais psicanalítico:


Logo, em um viés mais psicanalítico cabe-se a pensar psicologicamente que toda produção que fazemos está ligada a uma descarga de libido, uma energia pulsional nela, e ela reflete um narcísismo secundário nosso.

Vejo na produção de Woody Allen uma forma de descarga de um conflito psíquico que tem de querer voltar ao passado (seria mais voltado a uma pulsão de morte?), não podendo voltar se utiliza da arte para tal: por meio do personagem Gil que se projeta (Allen coloca em Gil características suas não aceitas muito socialmente, viver totalmente no passado, não no presente - se vive-se da mesma forma que o filme seria considerado louco) e serve como meio de sublimação desse desejo; ou seja, o personagem Gil é nada apenas que a representação simbólica do desejo de Woddy Allen de voltar a tal tempo e conviver com tais astros, logo passa a ser uma projeção de Allen. ;) :)

                        


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Comentários

  1. Esse é o meu filho!.. é isso mesmo. um filme em que o protagonista é bastante nostálgico e tenta viver de uma forma mais ingenua ,solta e romântica..

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  2. Muito bom, Felipe, achei muito interessante sua análise, parabéns mesmo! Só uma coisa que acho que você confundiu: a época que o protagonista idealiza é a década de 1920, não a Belle Époque. Belle Époque é o nome que se dá ao final do século XIX, que é a época idealizada pela Adriana, cujo presente era a década de 1920 e a época idealizada era o fim do século XIX. Abraço, continue assim, sempre com suas análises!

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