Saiba com quantos votos se elege um deputado
Cada estado tem certo número de deputados representados tantos na Camara Nacional, quanto nas Assembléias estaduais, como por exemplo em São Paulo elegemos 70 Deputados Federais e 94 Deputados Estaduais.
Além do desempenho individual, conquista do mandato depende de cálculo matemático.
Upiara Boschi | upiara.boschi@diario.com.br
Embora seja comum falar em "corrida eleitoral", nem sempre é suficiente chegar na frente dos adversários quando o que está em jogo é uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados. A eleição de deputados federais e estaduais depende de uma matemática complicada que leva em conta os votos que o candidato teve, de que partido ele é, com quem coligou e o número de vagas na AL ou na Câmara.
A conta começa com a divisão do número de pessoas que votaram pelo número de cadeiras em disputa. Esse número, chamado "quociente eleitoral", determina quantos votos são necessários para que cada partido ou coligação eleja um deputado.
Na última eleição para deputado federal em Santa Catarina, por exemplo, esse número foi de 201.238 votos. Quantidade de votos maior até que de Angela Amin (PP), que foi a deputada federal mais votada do Estado em 2006, com 174 mil votos.
Significa que mesmo com a maior votação, Angela não se elegeria sem os votos dos outros candidatos do partido ou coligação. Por isso, são importantes as coligações entre um ou mais partidos e o lançamento de diversas candidaturas — mesmo aquelas que, à primeira vista, parecem não ter a menor chance de conquistar uma vaga. É a soma de todos os candidatos do partido (ou coligação), dividida pelo quociente, que define os representantes eleitos.
Para o candidato a deputado federal que quiser evitar tantos cálculos, a única saída é alcançar sozinho o coeficiente eleitoral — que deve ficar em torno de 217 mil votos este ano. Desde 1982, apenas quatro catarinenses conquistaram a proeza nas eleições para a Câmaras: Angela e Cesar Souza em 1990, Luiz Henrique da Silveira e Vilson Kleinübing em 1982.
Para a Assembleia, é ainda mais dificil alcançar sozinho o quociente eleitoral. Não acontece desde 1982. Na última eleição, o quociente na disputa pela Assembleia foi de 82.177 votos. O mais votado foi Herneus de Nadal, com 72 mil. Levando em conta o crescimento do eleitorado catarinense, o quociente para a Assembleia deve ficar em torno de 88 mil votos.
A conta começa com a divisão do número de pessoas que votaram pelo número de cadeiras em disputa. Esse número, chamado "quociente eleitoral", determina quantos votos são necessários para que cada partido ou coligação eleja um deputado.
Na última eleição para deputado federal em Santa Catarina, por exemplo, esse número foi de 201.238 votos. Quantidade de votos maior até que de Angela Amin (PP), que foi a deputada federal mais votada do Estado em 2006, com 174 mil votos.
Significa que mesmo com a maior votação, Angela não se elegeria sem os votos dos outros candidatos do partido ou coligação. Por isso, são importantes as coligações entre um ou mais partidos e o lançamento de diversas candidaturas — mesmo aquelas que, à primeira vista, parecem não ter a menor chance de conquistar uma vaga. É a soma de todos os candidatos do partido (ou coligação), dividida pelo quociente, que define os representantes eleitos.
Para o candidato a deputado federal que quiser evitar tantos cálculos, a única saída é alcançar sozinho o coeficiente eleitoral — que deve ficar em torno de 217 mil votos este ano. Desde 1982, apenas quatro catarinenses conquistaram a proeza nas eleições para a Câmaras: Angela e Cesar Souza em 1990, Luiz Henrique da Silveira e Vilson Kleinübing em 1982.
Para a Assembleia, é ainda mais dificil alcançar sozinho o quociente eleitoral. Não acontece desde 1982. Na última eleição, o quociente na disputa pela Assembleia foi de 82.177 votos. O mais votado foi Herneus de Nadal, com 72 mil. Levando em conta o crescimento do eleitorado catarinense, o quociente para a Assembleia deve ficar em torno de 88 mil votos.
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