PELA IGUALDADE DE GÊNERO ENTRE HOMENS E MULHERES

Pela Igualdade de Gênero entre Homens e Mulheres

Por Felipe Rosenberg

    Na sociedade contemporânea as desigualdades de gêneros, entre homens e mulheres, continuam atuantes, apontando suas disparidades, preconceitos e discriminações. O Brasil não é exceção. Um dos dados importantes é a desigualdade salarial. O país caiu da posição 73º para 82º no ranking do Fórum Econômico Social. Neste panorama, como podemos transformar essas relações desiguais em relações igualitárias?

    Há muito tempo nossa sociedade é machista. Através do uso da religião (exemplo: islâmica e católica medieval – Idade Média) e da mídia (revistas, rádio, filmes, TV , telenovelas, etc.), veicula e transmite, de forma explicita e implícita, valores de uma ideologia rígida que regem as relações entre o masculino e feminino. Estes valores acabam sendo absorvidos com o tempo pela sociedade, que se transforma como um todo em machista.

    Existem vários exemplos de desigualdade entre homens e mulheres, porém no século XXI se destacam os exemplos do mundo oriental: No oriente é predominante à religião islâmica baseada nas diversas interpretações do Alcorão. No mundo mulçumano existem exemplos extremos da desigualdade entre homens e mulheres, Um destes exemplos é a obrigatoriedade das mulheres de cobrir o corpo todo ou usar a chamada burka, além disto são impedidas de viajar (em países como o Egito, Barein, Síria, Iraque, Líbia, Jordânia, Marrocos, Omã e Iêmen e Arábia Saudita) e se divorciar (Líbano e Egito), são subjulgadas sexualmente e na Arábia Saudita são impedidas de dirigir. Medidas mais extremas podem ser observadas na China onde bebês do sexo feminino são mortos antes de nascer.
    Segundo dados do RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) de 2006 do PNUD (Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento), a participação das mulheres em cargos de alto escalão (cargos de legisladores, de gerência, de presidenta, etc.), não importando se sua nacionalidade for de países em desenvolvimento ou emergente, representa menos de 50% do total dos cargos.

    Por sua vez, determinações a serem tomadas para se reverter essa situação são várias, como a adoção de medidas para tornar a responsabilidade com os filhos mais igual (exemplo, a licença maternidade compartilhada). Todavia, a exemplo de uma lei brasileira datada de 1997, devem ser dados estímulos para as mulheres ocuparem cargos políticos, no caso, 30% das vagas nas chapas para deputados são destinadas a mulheres. Entretanto, segundo diz a cientista política Céli Regina Pinto, diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em reportagem apresentada no site do PNUD, devem ser complementadas a lei brasileira o acompanhamento de outros meios, estímulos, que visem igualar o recebimento de votos entre homens e mulheres, como, por exemplo, a verba para a campanha.
    Por fim, devemos exaltar o que diz Rebeca Carvalho de Taranto, em sua dissertação “Músicas: letras, melodias e problemas de gênero”, por dizer tudo que se deseja que seja feito e pensado sobre a questão da igualdade de gênero:
    “É cedo para concluirmos nossas ideias, mas certamente é o momento de declarar o início do fim de toda forma de exclusão, a toda a negação do ser, a toda a forma de violência. É hora de dar um basta na ideia de que o feminino e tudo o que está relacionado a ele é inferior, é uma falta, é de segunda categoria”.






BIBLIOGRAFIA
“Músicas: letras, melodias e problemas de gênero”, de Rebecca Carvalho de Taranto.
Infografia:

Miriam Leitão.com
Desigualdade entre homens e mulheres

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2009/10/28/desigualdade-entre-homens-mulheres-236233.asp
http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2008/11/28/os-10-mais-extremos-exemplos-de-desigualdade-entre-homens-e-mulheres/

http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=2627&lay=cid